O valor da pré-impressão na produção gráfica

O valor da pré-impressão na produção gráfica

Com tanta evolução na automação das tarefas industriais, redução das fases de produção, padronização nos controles de processo e maquinários cada vez mais funcionais é natural que os profissionais formulem teorias sobre o futuro das artes gráficas. Produtividade, qualidade e custo reduzido são as metas da maioria das empresas do setor.

Para fins de estudo, a produção gráfica é dividida em pré-impressão, impressão e pós-impressão (acabamento) e, obviamente, notamos várias mudanças em cada uma destas fases.

Porém a pré-impressão tem se tornado essencial para o bom andamento dos demais passos do processo. Cada vez mais existem controles posicionados nesta fase que determinam o sucesso do impresso.

Os softwares de ilustração, como o Illustrator e o CorelDraw, sofreram nos atualizações últimos anos  que proporcionam liberdade de criação aos mais exigentes profissionais.

Crédito: divulgação

Crédito: divulgação

Os de tratamento de imagem, como o popular Photoshop, permitem que fotos sejam retocadas, montadas e editadas até ao limite da realidade, gerando não só boas imagens como levantando algumas polêmicas. Existem grandes discussões sobre os limites do uso do programa nas imagens utilizadas nos materiais impressos, principalmente em publicidade.

Crédito: divulgação

Na área da diagramação o sucesso está direcionado para o InDesign que, além de possuir ferramentas muito produtivas para o desenvolvimento de páginas impressas, possibilita a conversão de publicações em livros e revistas digitais, o que para muitos especialistas será o futuro da divulgação de informações assim que os leitores (readers) ficarem mais acessíveis.

Crédito: divulgação

Esta transformação radical tem feito com que profissionais de pré-impressão mudem o modo como pensam a publicação. Agora as peças devem ser diagramadas de maneira que possam ser convertidas com facilidade para a saída digital.

Os sistemas de preflight (análise de arquivos em formato PDF) estão cada vez mais evoluídos. Munidos de ferramentas e procedimentos poderosos é possível avaliar a qualidade do arquivo fechado e fazer reparos se necessário, diminuindo o vai e vem dos arquivos entre a gráfica e o cliente.

O controle de processos na parte de gerenciamento de cores faz a finalização dos itens que estão ligados à qualidade do impresso.

Vale lembrar ainda que ajustes de trapping (compensação para encaixe de cor) e carga de tinta são realizadas na pré-impressão. Estes itens são essenciais para a qualidade do material impresso.

Outro item essencial, neste caso, tanto para impressão quanto para a pós-impressão, é a imposição de página em projetos editoriais. Esta fase é realizada com várias ferramentas poderosas, que permitem alto nível de configuração, como o Preps, o Signa Station entre outros programas e plugins voltados para este fim.

A impressão digital, apesar de ser um sistema de impressão, normalmente é responsabilidade de profissionais que geram os arquivos para saída e acabam aprendendo a manipular os maquinários, promovendo uma junção das funções que resultam no projeto final.

Avaliando as transformações da área gráfica notamos que a pré-impressão vem caminhando para servir de suporte para vários itens da impressão e da pós-impressão, além de estar se adaptando para os novos sistemas digitais de saída, fundamental para o processo ideal de produção que almejamos.

Os nomes e marcas dos programas citados neste texto pertencem a seus desenvolvedores.

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também