A normalização e a indústria gráfica

A normalização e a indústria gráfica

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) fundada em 1940 é o órgão responsável pela normalização técnica no país.

É uma entidade privada sem fins lucrativos reconhecida como único Foro Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO de 24.08.1992. É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização).

A ABNT é a representante oficial no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Eletrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

 

ESTRUTURA DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE NORMAS

Mas afinal de contas para que servem as normas?

As normas são utilizadas para fixar parâmetros, simplificar, garantir segurança, eliminação das barreiras técnicas ao comércio e muito mais! As primeiras normas surgiram nos seguimentos que apresentavam maiores riscos de vida e segurança, ou seja, na energia nuclear, na construção civil, na eletricidade e em veículos (automóveis, aviões, foguetes, etc).

Atualmente as normas técnicas passaram a ter um papel fundamental no dia a dia da sociedade. São utilizadas como agente de competitividade e ampliação de mercados devido ao crescente aumento da competitividade e exigências da globalização.

A adoção de novos métodos de gerenciamento de produção e gestão tecnológica pelas empresas transformou o processo normalizador em uma solução vital para a economia mundial, pois, além de representar fator decisivo no desenvolvimento técnico e no aumento da qualidade e produtividade das empresas em nível internacional, o uso da norma passou a representar vantagem decisiva, uma vez que garante qualidade nos procedimentos repetitivos que lastreiam as atividades econômicas e as trocas comerciais.

Se um país exporta seus produtos em conformidade com normas aprovadas internacionalmente, possui excelente argumento para as vendas comparando seus produtos com os de países concorrentes.

O desenvolvimento da normalização na indústria gráfica teve início no final dos anos 90 quando o mercado passou a enfrentar novos desafios e novas exigências: maior competitividade, novas tecnologias, menores prazos, personalização, globalização, qualidade e maior garantia. Além disso o ramo gráfico sofria um grande desperdício por falta de normas, estimado em 15% estes desperdícios ocorriam especialmente por retrabalhos, correções, inadequação de arquivos, falta de padronização das informações digitais no processo, inadequação de matérias primas e outros. Diante deste cenário, foi criado o 1º organismo normalizador setorial para a indústria gráfica, o ONS 27 no âmbito das ABTG credenciado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A partir dai uma variedade de normas form elaboradas e disponibilizadas para o mercado.

O organismo de Normalização da Indústria Gráfica (ONS 27) possui a seguinte estrutura hierárquica.

Hoje a indústria gráfica conta com um acervo de mais de 60 normas, tanto de processo como de produto, alavancando efetivamente a qualidade e produtividade nas empresas que as adotam, pois há uma maior previsibilidade nos processos, padronização dos trabalhos e melhoria contínua da organização. A relação destas normas e seus conteúdos estão disponíveis no site da ABTG: www.abtg.org.br).

Hoje as normas representam um grande diferencial competitivo para a empresa que as utiliza, pois passaram a ser exigidas pelos grandes players do mercado para a qualificação e homologação de gráficas e nas compras de produtos e serviços.

Gráficos utilizem as normas!

Participem da normalização!

 

Fonte: Site da ABNT

  • As bobinas se. Papéis , qto ao seu armazenamento, posso deixar as bobinas direto no chão, sem nada protegendo?

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